domingo, 25 de dezembro de 2011

Mas afinal quem é o "povo"?

Neste dia de Natal de 2011, fiquei triste e até indignado com um papel colocado nas portas da capela do Mártir S. Sebastião, que me pareceu não estar assinado, referindo que um tal “povo” queria a capela pintada.
Não compreendi a mensagem, nem a quem se dirigia. No entanto penso que esse “povo” não deve representar a totalidade da população de Britiande, pois pelo menos eu que não me revejo nessa atitude nem nessa necessidade, mas tenho uma opinião pessoal e que aqui quero expor.
Quando alguém insatisfeito com algo ou com alguém, deve colocar frontalmente e abertamente a sua opinião ou discordância nos locais certos e com as pessoas certas, e não esconder-se cobardemente numa designação de “povo”, o que envergonha a própria freguesia, pois no máximo, poderá representar umas quantas pessoas que deveriam identificar-se.
No que diz respeito à intervenção que se fazem em monumentos e edificações públicas ou religiosas, devem ser feitas pelas entidades competentes com o apoio destas e dos cidadãos das próprias comunidades. Neste caso seria mais inteligente consultar essas entidades e até disponibilizar, por exemplo a tinta ou a mão-de-obra, pois outros apoios viriam, como aconteceu noutros tempos, e, até com o apoio da Junta de Freguesia.
Ao longo dos anos, todos têm usufruído daquele espaço, quer servindo de casa mortuária, quer no seu exterior servindo de apoio ao bar das comissões de festas.
Penso que, com toda esta actividade, muita gente pode colaborar na manutenção deste espaço, não só este como até outros na freguesia.
Por isso a minha indignação pois todos nós usufruímos, todos desgastamos, muitos criticam, mas poucos ajudam...
Simão Gomes